O Governo do Rio Grande do Sul, estrategicamente vislumbra a possibilidade de fomentar a pesquisa e a tecnologia em empresas nacionais dos setores aeroespacial, tornando o Estado fornecedor de insumos técnicos para a construção de satélites.
Sabemos que em janeiro de 2015 o Brasil lançará o seu primeiro satélite, para comunicação e defesa, de tecnologia estrangeira.
Segundo Polo aeroespacial do País poderá ser no Rio Grande do Sul.
Retirado do site do Jornal VS em 07/06/2013:
http://www.jornalvs.com.br/estado/456835/estado-cria-comissao-para-avancar-no-polo-aeroespacial.html
Estado cria comissão para avançar no polo aeroespacial
Palácio Piratini fará seminário técnico sobre o tema em até 45 dias
Porto Alegre - As bases para criação no Rio Grande do Sul do segundo polo aeroespacial do País começam a se tornar mais sólidas. Hoje, em reunião no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro recebeu representações do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Telebrás, empresas privadas e do setor acadêmico, onde formalizou o interesse em gestar a iniciativa, tendo como referência a vontade política do Palácio Piratini e a malha tecnológica e industrial gaúcha. Nas duas horas de encontro, que também selou a primeira reunião de comissão especial para execução do programa de criação do polo, conforme protocolo de intenções assinado em Israel em maio deste ano, Tarso ouviu sugestões e recomendações e teve uma ideia do cenário proposto pelo governo federal para os próximos anos no setor, que prevê investimentos de 9 bilhões de reais na aquisição de 16 satélites, 15 deles já com aporte de tecnologia nacional.
“Está feita a amarração institucional e agora nos cabe trabalhar para avançar na proposição do Polo”, enfatizou o governador. Participando da reunião, o presidente da Telecomunicações Brasileiras (Telebras), Caio Bonilha, foi enfático em elogiar a intenção do Estado em propor a iniciativa. “A possibilidade desse polo é real e vemos com muito bons olhos à vontade politica e a expertise gaúcha”, pontuou ele. Já o secretário de Ciência e Tecnologia, Cleber Prodanov, exaltou o momento como singular. "Com esta primeira reunião da Comissão Especial instaurarmos uma oportunidade estratégica para o Rio Grande do Sul à longo prazo", destacou.
Uso da tecnologia dependerá das empresas
Conforme o presidente da Telebras, Caio Bonilha, os tipos de componentes que a indústria da tecnologia gaúcha poderá fornecer aos satélites brasileiros dependerá exclusivamente do material ofertado pelas empresas. “Precisamos saber o que elas têm e a partir desse conhecimento avaliar as tecnologias”, assinalou. Sem revelar o quanto de tecnologia nacional será alocada nos equipamentos, destacou que até janeiro de 2015 o Brasil lança o seu primeiro satélite, para comunicação e defesa. Adquirido ao custo de 16 bilhões de reais, terá 100% de tecnologia estrangeira. Para 2017, data prevista para o lançamento do segundo, tecnologia nacional já estará sendo empregada, tornando essencial que a corrida gaúcha pela implantação do polo aeroespacial seja antecipada e definida no menor tempo possível.
Investimentos milionários
Publicado no último dia 20 de maio pelo governo federal, o edital do Plano Inova Aerodefesa fomenta a inovação tecnológica, pesquisa e desenvolvimento em empresas nacionais dos setores aeroespacial e aeronáutico; de defesa; e de segurança pública, com o aporte de 2,9 bilhões de reais. O montante se soma ao investimento de R$ 9 bilhões a ser feito nos próximos dez anos pela MCT e AEB na aquisição 16 satélites. Somente em 2012, o Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) investiu R$ 554,5 milhões no setor. Neste ano, a previsão é de 1 bilhão de reais. Para buscar uma parte dessa fatia gorda em um mercado diferenciado, o Rio Grande do Sul quer ser um fornecedor de insumos e técnicos para a construção dos satélites - que precisam ter, obrigatoriamente, uma parte oriunda de empresas nacionais. Hoje, o país já possui um polo, em São José dos Campos (SP), e uma política estratégica na área, através do programa espacial brasileiro, com atividades desde a década de 60. Em 1994, foi criada a Agência Espacial Brasileira, que coordena todas as atividades do setor no Brasil.
Segundo Polo aeroespacial do País poderá ser no Rio Grande do Sul.
Retirado do site do Jornal VS em 07/06/2013:
http://www.jornalvs.com.br/estado/456835/estado-cria-comissao-para-avancar-no-polo-aeroespacial.html
Estado cria comissão para avançar no polo aeroespacial
Palácio Piratini fará seminário técnico sobre o tema em até 45 dias
Porto Alegre - As bases para criação no Rio Grande do Sul do segundo polo aeroespacial do País começam a se tornar mais sólidas. Hoje, em reunião no Palácio Piratini, o governador Tarso Genro recebeu representações do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Agência Espacial Brasileira (AEB), Telebrás, empresas privadas e do setor acadêmico, onde formalizou o interesse em gestar a iniciativa, tendo como referência a vontade política do Palácio Piratini e a malha tecnológica e industrial gaúcha. Nas duas horas de encontro, que também selou a primeira reunião de comissão especial para execução do programa de criação do polo, conforme protocolo de intenções assinado em Israel em maio deste ano, Tarso ouviu sugestões e recomendações e teve uma ideia do cenário proposto pelo governo federal para os próximos anos no setor, que prevê investimentos de 9 bilhões de reais na aquisição de 16 satélites, 15 deles já com aporte de tecnologia nacional.
“Está feita a amarração institucional e agora nos cabe trabalhar para avançar na proposição do Polo”, enfatizou o governador. Participando da reunião, o presidente da Telecomunicações Brasileiras (Telebras), Caio Bonilha, foi enfático em elogiar a intenção do Estado em propor a iniciativa. “A possibilidade desse polo é real e vemos com muito bons olhos à vontade politica e a expertise gaúcha”, pontuou ele. Já o secretário de Ciência e Tecnologia, Cleber Prodanov, exaltou o momento como singular. "Com esta primeira reunião da Comissão Especial instaurarmos uma oportunidade estratégica para o Rio Grande do Sul à longo prazo", destacou.
Uso da tecnologia dependerá das empresas
Conforme o presidente da Telebras, Caio Bonilha, os tipos de componentes que a indústria da tecnologia gaúcha poderá fornecer aos satélites brasileiros dependerá exclusivamente do material ofertado pelas empresas. “Precisamos saber o que elas têm e a partir desse conhecimento avaliar as tecnologias”, assinalou. Sem revelar o quanto de tecnologia nacional será alocada nos equipamentos, destacou que até janeiro de 2015 o Brasil lança o seu primeiro satélite, para comunicação e defesa. Adquirido ao custo de 16 bilhões de reais, terá 100% de tecnologia estrangeira. Para 2017, data prevista para o lançamento do segundo, tecnologia nacional já estará sendo empregada, tornando essencial que a corrida gaúcha pela implantação do polo aeroespacial seja antecipada e definida no menor tempo possível.
Investimentos milionários
Publicado no último dia 20 de maio pelo governo federal, o edital do Plano Inova Aerodefesa fomenta a inovação tecnológica, pesquisa e desenvolvimento em empresas nacionais dos setores aeroespacial e aeronáutico; de defesa; e de segurança pública, com o aporte de 2,9 bilhões de reais. O montante se soma ao investimento de R$ 9 bilhões a ser feito nos próximos dez anos pela MCT e AEB na aquisição 16 satélites. Somente em 2012, o Programa Nacional de Atividades Espaciais (Pnae) investiu R$ 554,5 milhões no setor. Neste ano, a previsão é de 1 bilhão de reais. Para buscar uma parte dessa fatia gorda em um mercado diferenciado, o Rio Grande do Sul quer ser um fornecedor de insumos e técnicos para a construção dos satélites - que precisam ter, obrigatoriamente, uma parte oriunda de empresas nacionais. Hoje, o país já possui um polo, em São José dos Campos (SP), e uma política estratégica na área, através do programa espacial brasileiro, com atividades desde a década de 60. Em 1994, foi criada a Agência Espacial Brasileira, que coordena todas as atividades do setor no Brasil.
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